Iluminação
A iluminação dos espaços poderia ser garantida de várias formas, sendo a mais comum com recurso a recipientes destinados ao efeito. Estes artefactos poderiam existir em distintos suportes, com destaque para o metal e a cerâmica. Em ambientes sociais mais abastados e nos edifícios religiosos verificava-se a preponderância de formas mais adaptadas à utilização de velas de cera, sendo por isso mais comum no convento de Santo André os candelabros e castiçais, também chamados de candeeiros na documentação da época. Porém, outros tipos de gordura poderiam ser utilizados para garantir a iluminação dos espaços, como óleos de origem vegetal e animal. Nos Açores destacam-se como óleos de base vegetal os produzidos à base de baga de louro e de sementes de linho ou de rícino, e como óleos de origem animal os produzidos a partir de aves, peixes, baleias ou o sebo.