JACOB PETIT (1796-1868)


Nome completo:
Jacob Petit
Data de nascimento:
Junho 1796
Nota biográfica:
JACOB PETIT (França, 1797-1868), foi um importante ceramista e decorador francês ativo na primeira metade do século XIX. Nasceu em Paris, onde foi batizado Jacob Mardochée – filho de um ourives, de nome Moïse Mardochée –, tendo mais tarde adotado como nome artístico o patronímico da mulher, Anne Adelaïde Petit. Autodidata de formação, frequentou o atelier do pintor Antoine-Jean Gros (1771-1835) e, em 1822, ingressou na Manufatura de Sèvres. Em 1830, após viagens pela Itália, Suíça, Alemanha e Grã-Bretanha, publicou uma obra intitulada Recueil de décorations intérieures, com uma centena de gravuras, com modelos de vasos, móveis e peças de ourivesaria, inspiradas na antiguidade grego-romana e no gótico, que lhe iriam servir de modelo para alguma da sua produção posterior. Foi também nesse ano que fundou uma manufatura de porcelana de pasta dura, em Belleville, Paris; tendo em 1833 comprado uma fábrica de louça em Fontainebleau; e, cerca de 1838, passou a dedicar-se exclusivamente à produção de peças ornamentais num extravagante revivalismo rococó, nomeadamente vasos, luminárias, bules, relógios, tinteiros, queimadores de incenso, frascos de perfume e pequenas estatuetas. Ele também era dono de um atelier de decoração em Paris, na rua de Bondy, n.º 26. Petit usou as iniciais "J.P." como marca, mas muitas das suas peças não foram assinadas. Participou em várias exposições, como na Exposition des produits de l’industrie nationale, em Paris, onde recebeu uma menção honrosa (1834), uma medalha de bronze (1839) e uma medalha de prata (1849); na Great Exhibiton, realizada no Palácio de Cristal, em Londres (1851); e, na Exposition universelle de Paris (1855). Apesar de ter sido declarada a sua falência em 1848 trabalhou até 1862, ano em que vendeu o negócio a Étienne Jacquemin, seu antigo empregado. ANA FERNANDES e PEDRO PASCOAL DE MELO (outubro, 2023)

Bibliografia consultada: PLINVAL DE GUILLEBON, Régine de. "Jacob Petit: Le plus romantique des porcelainiers parisiens", in L'Estampille/Objet d'art, n.º 311 (março, 1997), p. 51.
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