Artur Cunha de Oliveira

Fotografia

Título Alternativo:
Retrato
Descrição:
Fotografia de Artur Cunha de Oliveira quando criança. Artur Cunha de Oliveira foi escritor, político, ex-diretor da União e ex-presidente da Comissão Diocesana Justiça e Paz. Artur Cunha de Oliveira nasceu a 30 de setembro de 1924 em Lawrence – Massachusetts -, nos Estados Unidos da América. Filho de mãe graciosense e de pai micaelense, Cunha de Oliveira foi para a Graciosa, com 7 anos de idade, para a freguesia de Guadalupe, onde frequentou a escola primária. Ingressou cedo no Seminário, para prosseguir estudos e mais tarde, já depois de terminado o sexénio foi para Roma estudar e aí se forma em Sagrada Escritura, Teologia Dogmática e Ciências Bíblicas. É em Roma que Artur Cunha de Oliveira se inicia na participação política entre 1946-47, quando era um jovem estudante de Teologia em Roma. Artur da Cunha Oliveira, sacerdote católico dispensado do ministério, foi professor no Seminário Episcopal de Angra, cónego da Sé, assistente diocesano de vários movimentos, organismos e associações de apostolado e, na sociedade civil, diretor do diário A União, cofundador do Instituto Açoriano de Cultura de cujas Semanas de Estudo dos Açores foi secretário permanente durante vários anos. Foi presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, diretor e fundador do Departamento Regional de Estudos e Planeamento dos Açores (DREPA), deputado ao Parlamento Europeu, presidente da Comissão Diocesana de Justiça e Paz e da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo. Considerava-se um crente que mantinha um espírito crítico e que olhava preocupado para o “divórcio profundíssimo” entre a comunidade cristã e a sociedade científica “como se houvesse uma oposição tremenda entre a Razão e a Fé”. Foi um dos grandes pensadores culturais e teológicos do século XX nos Açores. Controverso quanto baste, foi um combatente, em todo o tempo e em todas as dimensões, contra o que ele mesmo chamava de psitacismo cultural e religioso (a repetição de ideias e frases feitas, sem assimilação e análise individual). Artur Cunha de Oliveira deixa uma marca profunda na liberdade do Pensamento, nos Açores, essencialmente porque foi capaz de cortar amarras com todas as instituições, nomeadamente com a Igreja, sem nunca as secundarizar, nem deixar de defender os seus valores. Professor, Político, Teólogo, escritor, desde os tempos de Seminário, Semanas de Estudo Açorianas, Instituto Açoriano de Cultura, DREPA, Parlamento Europeu e municipalismo, foi um interventor inesquecível. 26-05-2025 [MAB].
Dimensões:
Moldura : A. 57,7 x L. 37 x E. 3,3 cm
Nº de Inventário:
MG13868
Data de produção:
Séc. XX (década de 20)

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