POTE DE FARMÁCIA

Drug jar
Artes Decorativas e aplicadas

Título Alternativo:
Albarelo [ou] manga de farmácia [ou] canudo de farmácia [ou] vaso de botica
Descrição:
Pote de farmácia em faiança. Produção portuguesa, do século XVIII.

Faiança rodada, com esmalte estanífero branco e decoração a azul cobalto. Peça cilíndrica, com pescoço e base largos e estrangulamento central, esmaltada no exterior e interior. Pescoço com encurvamento no bordo. Corpo totalmente decorado com esponjados.

Recipiente usado para armazenar substâncias sólidas ou pastosas (tais como ervas, especiarias, conservas, unguentos e eletuários, mas quase nunca líquidos) destinadas à preparação de drogas farmacêuticas, embora também fosse utilizado como vaso de flores ou para guardar alimentos. Até ao século XVII os potes de farmácia ostentavam o nome do medicamento que continham em rótulos manuscritos apensados, mas a partir do século XVIII essa denominação passou muitas vezes a ser diretamente pintada nos recipientes, de forma abreviada e em latim, língua utilizada até ao início do século XIX.

Adquirido em 1985, durante a vigência do III Governo dos Açores (1984-1988), por intermédio do antiquário Eduardo Rangel Pamplona Silvano (1924-1999), integra desde então as coleções da Presidência do Governo dos Açores, estando em exposição no Palácio de Sant'Ana, em Ponta Delgada.
PEDRO PASCOAL DE MELO (Agosto, 2024)

Bibliografia consultada: Basso, Paula. - Cerâmica farmacêutica e a arte de curar. [Lisboa]: CTT Correios de Portugal, 2008; Calado, Rafael Salinas. - Faiança Portuguesa da Casa-Museu Guerra Junqueiro: Século XVII-XVIII. Porto: Câmara Municipal do Porto, 2003; Drey, Rudolf E. A. - Apothecary jars: Pharmaceutical pottery and porcelain in Europe and the east 1150-1850. Londres: Faber and Faber, 1978.

Dimensões:
A. 19,6 x D. 10,8 cm
Nº de Inventário:
PS0043
Data de produção:
Século XVIII
Material e técnicas
Cerâmica (Faiança) - Rodada, esmaltada e pintada

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