Perfurador manual
Ciência e Tecnologia
Título Alternativo:
Hand / Stick perforatorDescrição:
O espólio dos Cabos Submarinos Telegráficos do Museu da Horta é composto por cerca de 792 objetos. São provenientes das ex-companhias cabotelegráficas sediadas na cidade da Horta, entre 1893 e 1969. O "hand perforator" foi introduzido pela primeira vez no final do século XIX e marcou o início da transmissão automática de sinais telegráficos. Até essa altura um operador teria de digitar diretamente a mensagem para o cabo, elemento por elemento, usando o código telegráfico, uma adaptação mais eficiente do Código Morse. A competência e a precisão do operador condicionavam, portanto a velocidade com que as mensagens podiam ser enviadas. Com a introdução do "hand perforator" o envio da informação cabo telegráfica passou a ser mais rápido do que quando era introduzido por um operador. Através do batimento apropriado no mecanismo do "hand perforator", o operador executava uma de três funções, codificando um texto normal em Código Telegráfico. Ou perfurava um furo na fita de papel fazendo um ponto e mantinha a fita à frente do "furo-central". Ou perfurava um furo na fita de papel fazendo um traço e mantinha a fita à frente do "furo-central". Ou numa terceira opção mantinha a fita do "furo-central" sem perfurar nenhum furo e isto significava um "espaço". A mensagem cabo telegráfica era codificada digitalmente pelo operador e armazenada na fita de papel. Eram utilizados dois manípulos pelos operadores para "bater" nos perfuradores. [JB]Dimensões:
A. 12,0 x C. 19,5 x L. 14,5 cmNº de Inventário:
MHR120014Data de produção:
Séc. XIXMaterial e técnicas
MetalMadeira
