Naveta

Artes Decorativas e aplicadas

Título Alternativo:
Objeto de culto
Descrição:
Esta naveta, que pertencia à Igreja do Castelo de São João Baptista, tem a forma de uma nau portuguesa. As navetas, cujo nome decorre do latim “naviculla”, diminutivo de “navis”, nave, são peças do ritual litúrgico, geralmente em prata, onde é guardado o incenso destinado a ser queimado no turíbulo ou incensório, simbolizando a ascensão da oração dos fiéis ao céu. Tem origem nas acerras, pequenas caixas em que se mantinha esta resina perfumada usada aquando dos sacríficios na Roma antiga. O ritual litúrgico incorpora a queima de incenso desde os primeiros anos do cristianismos e, a partir do século IX, a naveta assume a forma a que deve a designação, a qual vai variar, contudo, ao longo dos tempos, em função não só de estilos artísticos, mas também de influências históricas e sociais, como é o caso dos Descobrimentos. A abundância de prata existente, no século XVII, na Terceira, explicada pelas escalas das Armadas das Índias Espanholas, nas suas viagens de regresso à Europa, justifica a existência de inúmeros prateiros e ourives, nesta ilha. Em 1620, contavam-se cerca de 132 com domicílio em Angra. No entanto, até ao século XVIII, a ourivesaria açoriana não tem punções nem marcas de contraste, o que dificulta a sua datação e proveniência e, portanto, a sua respetiva identificação 21.05.2025 [FRPL].
Dimensões:
A. 16,4 x C. 20 x L. 6,5 cm
Nº de Inventário:
MAH.R.1992.0729
Material e técnicas
Prata -  
Entidade relacionada
Museu de Angra do Heroísmo

Coleção relacionada
MAH: Histórias de Viagens

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