Xaile

Texteis e Indumentária

Título Alternativo:
Xaile de mulher
Descrição:
Os xailes chegaram à Europa no século XVIII, provenientes de Caxemira na India, "descobertos" por viajantes que os traziam para as esposas, mães e filhas. Os xailes tornaram-se o desejo de qualquer mulher elegante da Europa e América. Esta peça só chega às classes mais baixas no inicio do século XX. A mulher camponesa, por sua vez, já usava pelas costas uma espécie de agasalho, uma saia dobrada, capa, capucha, capoteira ou mantéu antes do aparecimento do xaile. Confecionado em diversos materiais passa a ser acessível para todos, tornando-se num artigo muito popular, uma vez que era prático, duradouro, fácil de manter e acondiciona, encobria a pobreza do trajo dando-lhe mais dignidade. Era uma peça usada pela mulher em diversas ocasiões, entre elas, servia para aconchegar o recém nascido, aos domingos para complementar o melhor fato, como peça de enxoval, acessório na roupa da noiva, no luto, resguardar frio e vento e nos momentos de tristeza esconder a cara e encobrir o sofrimento. Por muitos foi considerado o "tapa misérias". Passava, muitas vezes, de mãe para filha uma vez que muitas vezes não havia mais nada para herdar. Esta peça pertenceu a Lidoína Amélia Vieira Pires.
Dimensões:
C. 195 x L. 195 x A. 40 (franja) cm
Nº de Inventário:
MAH.1989.0372
Data de produção:
Sec. XIX [2ª metade]
Material e técnicas
Seda
Entidade relacionada
Museu de Angra do Heroísmo

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