Leque

Texteis e Indumentária

Título Alternativo:
Abano Léquio
Descrição:
O leque é a forma abreviada de abano léquio, sendo esta última palavra referente às ilhas Léquias, no sul do Japão. Flabelo é termo do latim referente aos leques utilizados na antiguidade clássica e pelas civilizações ocidentais, daí que o flabelista seja o colecionador de leques e o flabeliógrafo o historiador. Os leques foram trazidos do Japão, pelos portugueses, em meados do séc. XVI. Foram introduzidos por Catarina de Médicis na corte francesa, tornando-se símbolo de poder, elegância e erotismo. O uso disseminou-se pela Europa, tendo atingido o esplendor no reinado de Luis XIV. Esta peça serve de linguagem própria, ousada e secreta. Manteve-se em uso até aproximadamente 1930, de rígidos passaram a retrateis, bordados ou pintados, de uma ou duas faces, de diversos materiais: papel, madeira, bambu, casca de tartaruga, penas, marfim, seda ou tafetá, pergaminho, rendas, plumas, madrepérola, laca, prata e ouro. Os temas podem ser pintados ou bordados com imagens mitológicas, campestre, geométricas ou até mesmo com géneros comemorativos. Outros leques mais indiscretos podiam conter mensagens escritas e espelhos, para que as damas pudessem ver movimentação ao seu redor. O leque é um objeto cheio de simbolismo. Na cultura oriental, é oferecido em ocasiões especiais e simbolizam a amizade, respeito e boa vontade.
Dimensões:
A. 45 x C. 53 x L. 4 cm
Nº de Inventário:
MAH.R.2013.0409
Data de produção:
Séc. XX
Material e técnicas
Madeira, casca de tartaruga, tecido e fio de seda, guache e prata - Pintado à mão
Entidade relacionada
Museu de Angra do Heroísmo

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